quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Comédia, enfim! Vamos amenizar esse clima mórbido do blog. E como não poderia deixar de ser... comédia para nós mulheres. Não se sintam excluídos, queridos leitores, vocês também podem assistir esse filme e entrar no nosso universo. Quando eu digo que o filme é para mulheres eu não estou exagerando. Eu vi pouquíssimos homens durante as cenas e mesmo assim, quando eles apareceram, eram coadjuvantes. Ou seja, um ótimo filme! Just kidding... Enfim, a moçoila da foto ao lado é Mary (Meg Ryan), uma bem sucedida mãe de família que tem uma vida de classe média alta comum. Uma filha pré-adolescente, amigas inseparáveis, marido que hiberna no trabalho e etc. Tudo lindo e maravilhoso, não? Não. Não mesmo. Ao encontrarem uma manicure um tanto fofoqueira, as amigas descobrem que o marido de Mary está tendo um caso. Lógico que a informação vai trazer uma reviravolta a vida corriqueira de todas. São quatro amigas: Mary, Sylvie (Annette Bening), Alex (Jada Pinkett Smith) e Edie (Debra Messing). Mary é nossa protagonista, Sylvie é sua melhor amiga solteirona e bem sucedida, Alex é lésbica e adora uma festa, enquanto Edie é mãe de três meninas e é tida com a mãezona. Boa salada, não é?
O interessante do filme é que apesar de mostrar um lado extremamente fútil das mulheres, também mostra o que tem por trás. Os sentimentos, os medos, as dificuldades, as decisões... Tudo! Nós vemos a pré-adolescente, a homossexual, a traída, a que põe o trabalho na frente de tudo, todas elas passando por dores e situações que toda mulher costuma passar. Quem nunca se arrependeu de ter brigado com uma amiga? Ou de ter aceitado o conselho de um homem? Que mulher nunca ficou sabendo nenhuma fofoca por meio da manicure? Veja bem, até modelos raquíticas e governantas fofoqueiras entram nisso. É um misto de situações que forma um filme maravilhoso e extremamente engraçado. E leve! Não poderia ser melhor filmado, além de ser um filme claro, com uma fotografia interessante e ótimos cortes (odeio filmes escuros, me dá dor de cabeça argh). Sinceramente, não há motivos para não ser assistido. Juro!
por L Belacqua
Marcadores: the women