sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Não, você não vai achar esse filme na prateleira dos 10 mais assistidos. Na verdade será difícil você encontrar quem tenha assistido esse filme. É de uma criatividade tremenda, sem contar nos efeitos especiais, que entram em ação quase o tempo inteiro. Helena (Stephanie Leonidas) é uma garota de 15 anos que vive com seus pais, donos de circo. Ela não gosta da vida que leva, e passa boa parte do seu tempo desenhando no seu quarto. Em determinado momento Helena é levada a um universo paralelo, um outro mundo, onde o "mal" está levando a melhor sobre o "bem".
Ela precisa achar uma máscara para poder voltar para casa, mas não será nada fácil. Um realismo fantástico de primeira, na minha opinião. Envolve a temática clichê de bem-mal, mas envolve também questões como o amor, a cobiça, a humildade e acima de tudo: o valor a vida. Há pitadas de humor e suspense por toda a trama, mas de um modo diferente. Eu diria que é um filme único, que nunca vou conseguir esquecer, por sua individualidade. Chega a ser cômico em alguns momentos, os efeitos e personagens com rostos estranhos e um cenário visivelmente simples, mas sombrio. Quem não gostar da história poderá gostar dos jogos de cena, da criatividade dos roteiristas ou simplesmente poderá gargalhar com os misteriosos gatos que passeiam pelo filme. Uma boa pedida para quem gostou de Coraline, aquela animação um tanto quanto macabra. Em Mirrormask, pelo contrário, vemos os atores interagindo com animações e vice-versa. Assista e comprove. Com um bom pote de pipoca do lado, é claro.
por L Belacqua
