sábado, 23 de janeiro de 2010
A Garota Ideal (Lars and the Real Girl)
Lars Lindstrom (Ryan Gosling) é um homem tímido que vive na casa vizinha a seu irmão Gus (Paul Schneider) e sua cunhada Karin (Emily Mortimer). Vive a sua vida pacata até conhecer Bianca, uma garota missionária, e diz a Karin e Gus que conheceu alguém na internet e ambos ficam felizes por Lars ter encontrado alguém. Mas, a surpresa vem quando são apresentados a Bianca, uma boneca, réplica perfeita de uma mulher. Preocupado com o comportamento do irmão, Gus e sua esposa procuram uma psicóloga, que o aconselha a seguir em frente com a mentira, já que para Lars, Bianca é uma mulher de fato, e é seu porto seguro. Confesso que pra quem viu o Ryan em The Notebook, o filme parece ser mais engraçado, personagens totalmente e obviamente diferentes, e particularmente acho que (principalmente depois disso) ele é um dos melhores atores atuais. De início é bizarro e cômico de se ver um ''romance'' entre um homem introvertido e uma boneca personalizada na internet, mas durante o decorrer da história a situação de Lars começa a ser mais compreensível. É o que posso chamar de ''comédia séria'', promete boas risadas, não é uma comédia cansativa e sem história, mas, ainda traz um tema sério e uma mensagem clara sobre a fuga da realidade.
I was talking to Bianca, and she was saying that in her culture they have these rites of passages and rituals and cermonies, and, just all kinds of things that, when you do them, go through them, let you know that you're an adult? Doesn't that sound great?
Postado por Zoe
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
seven - os sete crimes capitais (se7en)
É um suspense policial com roteiro excelente, muito criativo e muito bem elaborado. Conta a história de dois detetives (Morgan Freeman e Brad Pitt) completamente diferentes, que investigam um serial killer (Kevin Spacey) que mata as pessoas baseando-se nos sete pecados capitais. Cheio de diálogos inteligentes e bem interessantes. É um filme que prende a atenção do telespectador, com direção e fotografia muito únicas. O interessante é que Seven não se parece com filmes comuns de suspense, não tem toda aquela anatomia já meio previsível, ele surpreende a cada momento, foge completamente dos clichês. Em minha opinião, todas as interpretações são perfeitas, nenhuma mais ou menos, todas ótimas. Um ator que me impressionou muito foi o Morgan Freeman, que aparentemente interpreta uma personagem simples, que vai ganhando um destaque maior pela sua atuação. Kevin Spacey também me surpreendeu demais. Ele interpreta um perfeito psicopata, sem exageros, é completamente simétrico. É o melhor filme policial que eu já assisti, com um dos finais mais chocantes. Ganhou um Oscar super merecido de Melhor Montagem. Dirigido por David Fincher (o mestre em filmes quebra-cabeças), não é para aqueles sem paciência para filmes policiais e nem para aqueles que não gostam de finais intrigantes e que te fazem pensar. O diretor deixa a interpretação final muito livre, o que gera muitos pontos de vista diferentes.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Sherlock Holmes
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Mulheres, o sexo forte (The Women)
Marcadores: the women
Deixa Ela Entrar (Let The Right One In)
Oskar é um garoto solitário de 12 anos, alvo de colegas pseudo valentões da escola e filho de pais separados. No seu imaginário, enfrenta e amedrontar os garotos que fazem o mesmo a ele. Conhece Eli, uma garota de mesma idade que se muda pro apartamento ao seu lado com Håkan, um homem misterioso que de início nos dá a impressão de figura paterna. Ainda com o aviso dela de que eles não poderiam ser amigos, se tornam ainda mais próximos e a cumplicidade entre os dois é só consequência. As coisas começam a se complicar quando pessoas morrem próximas ao condomínio onde Oskar mora e na cidade. O garoto decide investigar por conta própria, procurando matérias em jornais antigos. Descobre que Eli é muito mais que uma garota comum e solitária como aparenta, tem 12 anos há muito, muito tempo. É uma vampira, e a função do velho Håkan nada mais é do que ajudá-la a se alimentar. Ao contrário do que se pensa, mesmo depois da descoberta, Oskar só se preocupa em mantê-la por perto, que a amizade e a preocupação mútua não mude. Quando Eli ataca uma mulher e a infecta, a garota se vê ameaçada, não tendo outra saída senão fugir para sua sobrevivência. Um romance juvenil não-enjoativo, que prende a atenção do início ao fim, e definitivamente sem aquelas fofuras em excesso q
ue estamos acostumados a ver. O filme sueco já tem remake norte-americano (de título ''Let Me In'') previsto para ser lançado no dia 01/10, sob direção de Matt Reeves. Na sua versão norte-americana, existem mudanças nos nomes dos personagens, como, Eli se chamará Abby, interpretada pela atriz Chloe Moretz. Oskar se chamará Owen, interpretado pelo ator Kodi Smit-Mcphee. E o ajudante de Eli, Håkan, ainda sem nome confirmado, será interpretado por Richard Jenkins. Aparentemente, a ideia da refilmagem não agradou o diretor Tomas Alfredson. "Remakes deveriam ser feitos de filmes que não são muito bons, o que dá a chance de consertar o que estava errado. Estou muito orgulhoso do meu filme e eu acho ele ótimo, mas os americanos podem ter outra opinião a respeito. A coisa mais triste disso é ver uma linda história se transformando no filme da moda.", diz Tomas.
Nesse caso, só nos resta esperar a opinião dos americanos.
Postado por Zoe
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
A Última Casa (The Last House On The Left)
Quase um ano após a morte de seu irmão Ben, Mari (Sara Paxton) e seus pais decidem descansar na casa do lago da família. Ela pede aos pais a chave do carro pra ir a cidade mais próxima, visitar Paige (Martha MacIsaac), a amiga que não via a algum tempo. Lá conhece Justin (Spencer Treat Clark), que propõe as duas garotas que vão ao quarto do Motel onde ele se hospedava, pra experimentar as drogas que tinha. Então, Krug (Garret Dillahunt) um assassino frio e sem escrúpulos, pai do garoto, chega com a namorada Sadie (Riki Lindhome) e o irmão Francis (Aaron Paul), a tempo de se deparar com a diversão do filho com as garotas. Krug não se surpreende quando vê uma foto sua estampada na primeira página policial, e as ameaças começam. Jurando manter segredo sobre o criminoso, as garotas se desesperam, e na primeira oportunidade que tem, Paige (inutilmente) tenta escapar e pedir por socorro. Ambas são feitas refém, levadas no carro dos pais de Mari, quando ela decide reagir e o carro perde o controle, batendo numa árvore. Justin é totalmente diferente de Krug, e isso é fácil de ser notado desde o começo, é mais humano, resiste as tentativas insistentes do pai e vontade nítida de que o filho seja como ele.
Numa dessas, ele pede ao filho que escolher uma das garotas (ou as duas) e que vire homem, que tome uma atitude. Depois de mais uma tentativa de fuga frustrada de Paige, ele mesmo estupra Mari, que implora ajuda ao garoto. É uma sequência forte, a morte de Paige e o estupro de Mari, e eu sinceramente não consegui ver, tapei os olhos na primeira oportunidade. Então, a garota acerta uma pedra no rosto de Krug e tenta fugir pulando no lago, e é baleada e eles se convencem de que a mataram. A história prossegue quando o bando procura um lugar pra se abrigar, e acham justamente a casa dos pais de Mari, que são hospitaleiros com eles. Ao menos de início, porque quando Mari chega rastejando, num estado deplorável, e o pai se dá conta de que a filha foi estuprada, no desespero, ele e a esposa se dispõem a fazer o possível pra que paguem pelo que fizeram a sua filha. Ainda que sangrento, eles se vingam dos assassinos da filha um a um. Até onde se iria pela dor de ver um filho maltratado? O filme acaba por propor implicitamente que o espectador se ponha no lugar dos pais, que analisem a situação desesperadora e sem muitas alternativas. Em partes, é um suspense forte, mas vale muito a pena, não só pra quem gosta do gênero.
Postado por Zoe
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
últimas da semana
James Cameron tem as duas maiores bilheterias do mundo
Além de conseguir 11 estatuetas do Oscar por "Titanic", James Cameron tem ainda mais o que comemorar: Seu mais novo filme, Avatar, é a 2ª maior bilheteria de todos os tempos, perdendo apenas para seu outro filme, "Titanic".
A bilheteria de Titanic foi de U$ 1,842,900,000, e a de Avatar até agora é de U$ 1,350,000,000.
Vale lembrar que Avatar estreou em dezembro e ainda está em cartaz, tendo grandes chances de se tornar a maior bilheteria de todos os tempos. Titanic ficou durantes meses em cartaz.
últimas da semana
Produção de "Amanhecer" em dificuldades. Wyck Godfrey, produtor de "Amanhecer", falou ao Los Angeles Times sobre os desafios de levar 'Amanhecer' aos cinemas. O produtor revelou que as dificuldades estão centradas em Renesmee, a filha de Edward e Bella. Com apenas dois anos, a criança já corre e caça como uma adulta, e isso poderia levar problemas em relação a atriz-mirim que a interpretaria. O produtor revelou que pretende utilizar sim vários efeitos visuais, e ainda revelou: "Penso até em criar uma garota inteira em CGI, toda feita em computação gráfica". Vin Diesel fala sobre os próximos "Velozes e Furiosos". Vin Diesel voltou a falar, em seu Facebook, sobre as duas sequências prometidas a 'Velozes e Furiosos'. "Velozes e Furiosos 4 pode ser considerado o capítulo um. Então, o roteirista Chris Morgan criou os capítulos 2 e 3. É muito animador, esse trabalho demonstra um nível de comprometimento difícil de negar", revelou.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Segundas Intenções (Cruel Intentions)
É talvez o mais fraco quando se trata de erotismo (que segue crescente na trilogia de Cruel Intentions), e o melhor em todos os aspectos restantes. Mantém o equilíbrio quanto as diferentes fases que apresenta, drama, cômico, sensualidade e enfim. A história se passa em Upper East Side, onde Kathryn Merteuil (Sarah Michelle Gellar), uma adolescente aparentemente bem educada e comportada, vive com seu meio irmão, Sebastian Valmont (Ryan Phillippe), conhecido pela sua fama de sedutor. No entanto, os dois adolescentes mimados e egocêntricos decidem iniciar um jogo de sedução. Seu primeiro alvo é Annette (Reese Whiterspoon), a filha do novo diretor. O tipo de adolescente modelo, certinha, uma ''missão'' difícil a ser cumprida. Sebastian se deixa envolver pela garota, e seu objetivo começa a perder o foco. Ao mesmo tempo, Kathryn ajuda a ele com Cecile (Selma Blair), uma jovem desajeitada, cuja mãe pediu a Kathryn que a preparasse para a sociedade. Mal sabe que o tipo de iniciação que a garota planeja pra Cecile é outro. Com direito a beijo lésbico (ganhador de melhor beijo do MTV Movie Awards de 2000), a inocência de Cecile é corrompida aos poucos. Valmont se apaixona por Annette, provocando irritação em Kathryn. E as consequências seguem com a história, dando continuidade a interminável teia de interesses. A trilha sonora é uma das melhores, e na minha opinião, o filme tem um dos melhores finais já vistos. Não muito chocante, mas da mesma forma, é feito sob medida.
''Everybody loves me, and I intend to keep it that way.''
Postado por Zoe
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
na natureza selvagem (into the wild)
Quem nunca quis largar tudo e fugir? De um jeito egoísta e com muita falta de consideração ele sai sem avisar ninguém, acompanhado apenas por seus livros. Simplesmente vai embora, com seu exagero característico. Desaparece. Pegando carona e durante suas viagens ele encontra várias pessoas com quem troca experiências, descobrindo uma identificação muito grande com algumas delas, formando várias amizades temporárias. Essas amizades tem que acabar para que Chris possa seguir em frente com a sua viagem, por isso, grande parte do filme ele está sozinho. Nessa jornada, ele renasce, trocando até mesmo seu nome, e só leva consigo o que é realmente necessário. Com uma crítica muito clara ao sistema capitalista. O que eu gosto muito desse filme é que o protagonista não é o “mocinho” que só é vítima e não faz nada errado... Não que ele seja um vilão, mas em algumas situações ele age muito imaturo e irresponsável, como queimar seu dinheiro, o qual ele chega a sentir falta e ignorar os conselhos que recebe. Além de seu egoísmo e sua rebeldia exagerada sem causa que me deram muita raiva e a extrema crueldade e frieza com seus pais, que mesmo cometendo erros, AINDA são pais. É engraçado vê-lo sozinho com todo aquele espaço á sua disposição, ver como ele se sente livre, mas não existe liberdade máxima... Tudo é limitado. Muito entusiasmado, ele esquece que a natureza É selvagem de um jeito que ele não tem como vencer. Ele é traído por aquilo que mais amou. Quando ele se lembra de todas as pessoas que ele deixou passar na sua vida ele se toca que ninguém é feliz sozinho. “A felicidade só é real quando compartilhada.” Mas ele percebe isso tarde demais e demonstra total arrependimento. “Quando você ama, a luz de Deus brilha para você.” Ele termina o filme finalmente amando de verdade, e se pergunta se seus pais estariam o amando. É um dos finais mais comoventes para mim. O filme ser baseado em fatos reais o torna ainda mais interessante, pois as situações incríveis que são retratadas realmente aconteceram. É cheio de acontecimentos divertidos seguidos de trágicos. É um daqueles que te fazem rir para depois te fazerem chorar, tipo uma compensação. A fotografia é maravilhosa, retratando as mais belas paisagens do país de uma forma quase hipnotizante. Sean Penn dirigiu de tal maneira que nos faz sentirmos viajando junto a personagem, eu quase consigo sentir o cheiro do mar. Ele conseguiu transformar as paisagens naturais mais simples em coisas maravilhosas. Traz uma serenidade incrível, é realmente gostoso de assistir. Tudo nesse filme é colocado como poesia, realmente muito comovente. Me deu muita vontade de entrar mais em contato com a natureza. A trilha sonora, que cai como uma luva em cada cena, foi feita especialmente para este filme, por Eddie Vedder (vocal do Pearl Jam). Tem todo um contexto filosófico de descobrir a si mesmo, largar as mentiras do mundo materialista e as invenções desnecessárias para voltar a viver como há muito tempo atrás. Uma "involução". Coisa que muitos já quiseram fazer, mas falta coragem. Te faz refletir e levantar questões existenciais profundas. Mostra toda a beleza da natureza, mas não ignora seus perigos. A sua duração, para as pessoas mais impacientes, pode ser uma questão ruim, e pode ficar um pouco monótono, mas eu me senti entretida a cada momento, ainda mais sendo uma biografia, o que costuma ser bastante entediante. Por Macbeth
Lançado em 2007. Mais um "cult movie". É a biografia de Chris Johnson McCandless, interpretado por Emile Hirsch, um aventureiro apaixonado pela natureza que, sofrendo com as brigas incansáveis dos pais e revoltado com o mundo materialista, resolve viajar sem rumo e sem um propósito definido pela natureza dos Estados Unidos, dedicando-se a buscar liberdade, "revolução espiritual" e o verdadeiro significado da felicidade.
poeticamente e encaixando versos de seus escritores preferidos até um ponto em que sua irmã começa a narrar de forma dolorida e resgatando algumas informações do seu passado (que se resume nos seus problemas familiares), até então desconhecido. Enquanto vemos Chris completamente tranqüilo, também vemos sua família aflita e sofrendo, o que nos faz ficarmos divididos entre dois sentimentos.
floresta do mal - caminho da morte (wrong turn 3)
Marcadores: louise cliffe janet montgomery wrong turn 3
"Esta nova continuação não é melhor que o anterior, mas mesmo assim continua com nível"
A mais nova continuação de "Pânico na Floresta" acaba de ser lançada, graças ao sucesso em vendas e crítica de "Floresta do Mal", o que possibilotou as filmagens dessa continuação 1 ano depois do lançamento do anterior.Nesta continuação, os personagens dos filmes anteriores são deixados de lado e novas carnes frescas são apresentadas. Começamos com um início que mostra as jovens Alex (Janet Montgomery, de Colinas de Sangue e Skins), Sophie (Louise Cliffe) e seus namorados.
Enquanto os quatro estão pela floresta, Three-Finger aparece e começa a atacar os jovens, e apenas Alex consegue sair viva.
Enquanto Alex fica sozinha na floresta, um ônibus que transporta um grupo de prisioneiros é atacado também por Three-Finger (criatura imortal que está presente nos três filmes) e acaba capotando, fazendo com os presos rendam os policiais e agora lideram o grupo. Por sorte (não muita), Alex acaba encontrando o grupo, mas a partir daí será uma espécie de isca. Enquanto andam pela floresta, um-a-um é morto, seja em armadilhas ou pelas mãos de Three-Finger.
Neste terceiro filme, temos até o Three-Toes, que é o filho de Three-Finger, que curiosamente é o bebê que nasce no segundo filme.
Um ponto fraco do filme é o excesso de mortes em CGI, ou seja, muito computadorizadas. O pior de tudo é que duas mortes, que poderiam ser muito fodas, acabam resultando em algo ridículo, tendo em vista que foram muito mal feitas. Outro ponto fraco é a face de Three-Finger, que a cada filme fica ainda mais mudada. Tirando isso, o filme tem seus bons momentos, incluindo o Chavez, que é o prisioneiro líder, e que acaba arranjando conflitos com todos, fazendo a caminhada ficar ainda mais tensa.
Mais uma vez, temos o final surpreendente, que mata um dos personagens principais (no filme, a morte não foi tão surpreedente, mas tem gente que não vai imaginar que tal personagem irá morrer).
Enfim, se você quiser ver um filme que tem muito sangue e um pouco de tensão, muitos conflitos etc, Floresta do Mal - Caminho da Morte pode ser a alternativa certa. Afinal, com os filmes de terror lançados ultimamente, é bom sempre dar chance a outros. O terceiro 'Wrong Turn' não é nada de mais, mas vale uma conferida. Uma dica: assista ao segundo, que se chama "Floresta do Mal", esse sim surpreenderá você. Depois, confira a continuação, que chega a ser melhor que o primeiro Wrong Turn.
Obs: em algumas cidades, Floresta do Mal - Caminho da Morte está sendo divulgado/vendido como 'Pânico na Floresta 3'.
Nota: 7,0
Por: Matth
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
floresta do mal (wrong turn 2: dead end)
"Uma das melhores continuações de terror já feitas" Marcadores: wrong turn 2 dead end floresta do mal pânico na floresta Você já deve ter assistido ao filme "Pânico na Floresta" (Wrong Turn), não é mesmo? Em 2007, um suposto "Pânico na Floresta 2" foi lançado pela PlayArte, mas este não é a continuação original (observe pelo título: Timber Falls). A continuação oficial do primeiro Wrong Turn se chama no Brasil de "Floresta do Mal". A mudança de título deve-se a uma briga na justiça entre a Fox e PlayArte, mas isso não vem ao caso.
Para os fãs mais loucos de terror, o primeiro Wrong Turn foi apenas uma mistura de vários outros filmes, e muito mal feita. Eu particulamente adorei o primeiro, mas não é lá essas coisas. Em 2007, foi lançado o filme 'Floresta do Mal', deixando os fãs de terror ainda mais dividos: primeiro, por ser continuação, e ainda de um filme fraco. Segundo, por ser lançado direto em dvd, notando que a maioria dos filmes que não passam pelos cinemas acabam sendo um desastre de tão ruins. Mas, para a surpresa de alguns, Floresta do Mal é uma ótima pedida e supera sim o original. Começando pela história, que é bem melhor do que a de jovens perdidos na floresta. A história é mais ou menos essa: um reality show está sendo rodado na floresta. Os 6 competidores ficarão durante 5 dias, enfrentado todos os perigos da floresta. É uma espécie de "No Limite"/"Survivor". Mas, logo no primeiro dia, todos começam a ser atacados e precisam realmente lutar pela sobrevivência.
Para começar, logo nos primeiros 10 minutos temos uma das mortes mais fodas/bizarras do cinema: uma mulher tem a boca arrancada e depois é repartida ao meio, com direito a tripas e sangue. Temos outras mortes bem violentas, como uma das personagens sendo esfaqueada viva até aparecer seus ossos, e também um homem tendo sua cabeça arrancada ao vivo.
Temos os personagens mais imbecis, até os mais legais. O interessante é que o filme deixou os personagens que todos achavam que sobreviveram morrer e aqueles irritantes sobreviverem. Além disso, o sangue e a violência é ainda mais alta do que em Pânico na Floresta. Parece que mesmo com elenco menos conhecido e pouco orçamento, desta vez os produtores acertaram em cheio e conseguiram fazer um dos filmes mais violentos de 2007, que ficará marcado no cinema de terror.
Se você ainda não assistiu ao Floresta do Mal, o que está esperando?
Nota: 8,5
Por: Matth
avatar
"Um novo ícone do cinema 3D, que vai ficar marcado durante gerações" Marcadores: avatar james cameron
Num mundo onde filmes como "Transformers" e "2012" se sustentam apenas por efeitos especiais, parece que Avatar chega para salvar o cinema dos efeitos especiais, mostrando que é um filme de conteúdo e que não se sustenta apenas nos efeitos, e sim em tudo.
Confesso que a maior parte da empolgação é por causa do 3D, que é magnífico.
Para começar, o filme tem uma apelação visual imensa (no bom sentido, claro). É interessante notar o cuidado que o diretor teve com o cenário, notando desde um pedacinho de folha à grandes cenários de batalha - dignos já de um Oscar.
Deixando a parte visual, o filme é clichê sim. Temos um casal que não se gosta mas que, quando começam a conviver um com o outro, o amor cresce. Apenas pegarem um pouco de todos os clichês e jogaram - e que bela jogada, pois conseguiu fazer o mesmo feito de Floresta do Mal, pegando todos os clichês e fazendo um filme bem legal (no caso de Floresta do Mal, porque aqui o clichê funcionou ainda melhor). Enfim, o clichê foi muito bem utilizado, então não há como ter uma certa "raiva" do filme por causa disso. A história, poderia ser bem mais trabalhada, mas um filme assim não peca em quase nada. Interessante notar o elenco, que não é muito conhecido, mas que são um dos pontos altos do filme. O final pode reservar surpresas em relação a alguns personagens, e também mais clichês. Mas, quem se importa?
Quem está acostumado a ver meus comentários, sabe que eu sou louco por filmes de terror, mas nesse caso eu dei o braço a torcer e dei uma chance a Avatar. Um filme que promete o que cumpre, com o melhor do cinema 3D, com as melhores atuações, melhor clima... Enfim, em vários termos, Avatar é o filme do ano.
Avatar é um daqueles filmes que você tem que ver nos cinemas, porque ver em dvd pode não dar o mesmo impacto. Ah, e lembrem-se: depois do 3D de Avatar, o diretor James Cameron já está preparando a versão em terceira dimensão de Titanic. O filme será o mesmo, mas com a tecnologia 3D.
Obs: O último filme do diretor foi Titanic, mas ele também dirigiu o Ghosts of the Abyss, um documentário em 3D sobre o acidente com o Titanic).
Avatar - Nota: 9,0
Por: Matth
A menina no País das Maravilhas
Ok, vocês podem dizer que eu tenho preferência por filmes dramáticos, eu assumo que tenho mesmo. Gosto de filmes que me emocionem ou que pelo menos me ponham pra pensar. Phoebe in Wonderland foi um deles. Você alguma vez já quis fugir do seu mundo? Já quis fugir de tudo para um mundo só seu, onde o show nunca acaba? Phoebe (Elle Fanning, irmã mais nova de Dakota Fanning) é uma menina que às vezes quer um escape também. E como ela queria. Phoebe tem ações inesperadas que nem ela mesma pode controlar, e sofre com isso. Como subir três vezes a escada quando chega em casa ou lavar a mão incontáveis vezes até se sentir segura. São impulsos que a deixam em situações embaraçosas e que ela não pode evitar. Mas ela consegue fugir disso tudo deixando o mundo real de lado e embarcando em Wonderland, tal como Alice conseguiu. Como? Não importa. A imaginação da garota é sua melhor amiga e a faz encontrar o chão quando tudo mais parece tão desorganizado. Sua mãe é escritora e trabalha em cima da história de Alice no País das Maravilhas, o que torna tudo tão mais nítido na vida da garota. O filme nos mostra como é difícil para ela não saber se auto-controlar, e como as pessoas ao redor dela reagem. Isso, você imaginou certo. Ela sofre bullying na escola. É motivo de chacota pelos colegas e é tratada como uma "aberração". Não é algo bonito de se ver. Mas você não vai chorar com a história, entretando. O tom do filme é divertido, apesar da grande tensão subentendida. Phoebe encontra seu oásis quando entra em uma peça de teatro na escola, e adivinhem qual a peça? Phoebe é tal como Alice, nos devaneios e desejos. A garota se encontra enquanto interpreta e consegue ser absolutamente quem é enquanto está no palco. O problema é quando as luzes se apagam e a cortina fecha. Ela se mete em confusões por seu
teperamento diferente e fica sob pressão muitas vezes. Nada que a Dama de Copas, por exemplo, não possa resolver... Com fotografia clara, figurino caprichado e timing perfeito, esse filme não passa em branco. É relaxante para se assistir (apesar de às vezes dar um pequeno aperto no coração) e leve. Não há ação. Na verdade creio que nem haja um "clímax". Claro que da metade para o fim você fica meio que sem piscar esperando algo acontecer, esperando uma surpresa... Mas não vem. É um filme longo se formos comparar com outras produções, apesar da pequena história. Seria monótono, mas a aparição de personagens e os devaneios da protagonista dão um toque divertido. Se você não leu/viu Alice in Wonderland, não precisa se sentir culpado. Eu não me lembrava da história quando vi o filme e consegui assistir sem problemas. É claro que aparecerão citações ao livro, mas isso não implica o entendimento. O que é mais focado é o problema de Phoebe e como ela consegue "fugir" dele. Como ela consegue conviver com a família e os amigos. E apesar de ter tantos problemas, a garota é amável e de bom coração. Você perceberá isso no filme. Quem sabe até se identifique com ela! Eu mesma já tive problemas parecidos, de ter que por exemplo andar sem pisar nas linhas divisórias do azulejo, ou algo do gênero. Mas foi um pouco diferente...
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Garotas Malvadas (Pretty Persuasion)
Kimberly Joyce é uma adolescente rica e egocêntrica que estuda num colégio de elite, em Beverly Hills. Vive com o pai, um preconceituoso e atribulado dono de empresa, e com a jovem madrasta, que vive sendo constantemente alvo de piadinhas da garota. Sua melhor amiga é Brittany Wells, que namora Troy, seu ex namorado. Logo conhece Randa, uma rica imigrante palestina recém-chegada e tímida. Tipicamente uma garota cruel de colegial, Kimberly se mostra mais inteligente e manipuladora do que se imagina. Numa ''noite de garotas'' em sua casa, ela convence as duas amigas a acusarem o professor de teatro Percy de assédio sexual, intencionalmente para que a repórter Emily, que fazia uma matéria em seu colégio, visse a polêmica. Despreocupadamente, a menina garante as amigas que o caso não irá a julgamento. Frustrando a previsão da adolescente, ambas são chamadas para dar depoimento. O pai de Kimberly se preocupa com o reflexo que todo esse escâdanlo terá sobre seus negócios, sua empresa, e eis que o jogo de interesses inteligemente bolado começa à vir a tona, tomando um rumo inesperado. De início parece um pouco difícil se manter situado com ''tantas'' informações, mas é o tipo de filme que força o espectador a pensar e ao mesmo tempo permite que acompanhe a história comodamente. Lida com o erotismo (que, verdade seja dita, se faz presente em todo o filme) de forma natural, sem muitos exageros (mas, sinceramente, não um filme muito aconselhável pra se ver ao lado dos pais, em família). A trilha sonora é um pouco apagada, ainda assim tem presença de violinos e músicas francesas, se encaixa perfeitamente no contexto. Já o figurino é no mínimo divertido de se reparar, não no sentido certo da palavra, mas, particularmente, achei cool até os uniformes colegiais. E sou suspeita pra falar da Evan Rachel Wood, mas ela foi muito convicente como uma garota que oscila em ser má e doce, de 15 anos, e interpretou o papel com maestria.
''Kimberly Joyce, you have the face of an angel.
Throw in a ripe, little pubescent body. The devil wears a gray skirt, my friend.''
Postado por Zoe
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Conto do dia das Bruxas (Trick r Treat)
São quatro contos ao longo do filme, todos ocorrentes numa mesma noite de dia das bruxas, e numa mesma cidade, que de certa forma são interligados. Diferentes situações, jovens maldosos que planejam assustar uma adolescente tímida e dar a essa uma inesquecível noite de dia das bruxas, um velho solitário e descrente em lendas e Halloween, uma jovem disposta a procurar um rapaz perfeito. Não há muito o que ser explicado, o filme por si só é do tipo que prende a sua atenção, dá liberdade pra que você crie suas próprias hipóteses (que ao meu ver são sempre mutáveis, sempre surge algo mais a ser acrescentado, a ser reparado) durante o desenrolar da história. É inovadora a ideia de interligar histórias e juntá-las num final quase ''to be continued...'', e apesar da curta duração e de algumas partes (fica clara a intenção de que fossem assustadoras, mas...) que chegam a ser cômicas, é um bom filme. Mostra o outro lado da moeda (quase que literalmente) de Anna Paquin, que é protagonista de um dos contos e de um dos pontos altos do filme.
Postado por Zoe
domingo, 3 de janeiro de 2010
requiem para um sonho (requiem for a dream)
Lançado em 2000.
Se você gosta de filmes mais "cult", bem fortes e gosta de chorar assistindo-os, esse é para você... Bom, eu pelo menos chorei que nem um bebê que acaba de nascer.
É um registro da vida de quatro personagens que entram no mundo das drogas de maneiras diferentes, mas pelo mesmo motivo: Acreditam que assim, poderiam estar mais perto de realizar seus sonhos. Harry Goldfarb (Jared Leto) tem o sonho de ser rico e viver feliz para sempre com Marion Silver (Jennifer Connelly), sua namorada, que sonha em ter uma grife de roupas. Os dois, juntos com seu amigo Tyrone (Marlon Wayans) começam a tentar ganhar a vida com o narcotráfico, mas os três amigos começam a “experimentar” as drogas, e se tornam tão viciados, que esquecem que isso se tratava de dinheiro. Já Sara Goldfarb (Ellen Burstyn), mãe de Harry, é uma típica dona de casa viúva viciada em televisão que um dia recebe um convite para participar de seu programa de televisão preferido e começa a tomar pílulas de emagrecimento para poder aparecer no programa com o seu vestido preferido, que já não lhe cabe mais. Sara acaba abusando cada vez mais dessas pílulas. Mas Réquiem para um sonho definitivamente não é só mais um filme sobre drogados. Tem censura 18 anos com razão. Tudo nele é pesado... É como uma feijoada no café da manhã! Contém muitas cenas fortes e completamente perturbadoras psicologicamente, abordando o tema de uma forma fria e direta, que só vai esfriando cada vez mais. O filme é dividido em estações do ano. Começa com o verão: Sol ardendo, pássaros cantando. Tudo parece bem para todos com seus pequenos vícios necessitando apenas de pequenos sacrifícios. Depois vem o outono: A história começa a ficar mais fria, as folhas começam a cair, os vários problemas não param de surgir, o sonho começa a virar pesadelo. Abstinência. Perseguição. E finalmente o inverno: Mais do que frio. Neve. Agora já são enormes seus vícios, e para supri-los, são necessários grandes sacrifícios. O Desespera leva-os a fazer sacrifícios. A vida deles está cada vez mais perto do inferno, e mesmo assim a história segue fria, calculista, direta, nua e crua até que chega ao final no choque mais profundo de realidade, no acordar do sonho direto para o pesadelo sem fim. Chega ao Réquiem do sonho. E tudo isso acontece tão “sem querer”, tão naturalmente. É como se fossem apenas sendo empurrados pela correnteza...Naturalmente. O que eles não sabiam é que essa correnteza poderia gerar uma enchente. A enchente que leva a um final bastante inesperado.
As atuações são todas maravilhosas, daquelas que fazem você sentir a dor que a personagem sente. Não só a dor física, mas também a solidão, a dor psicológica, a loucura, a paranóia, o desespero. É um filme realmente comovente e que mexeu MUITO comigo. Algumas cenas desse filme me deram vontade de gritar, outras me deram vontade de chorar, e em outras, de vomitar. Em muitas delas tive vontade de fazer tudo isso ao mesmo tempo. E eu juro que mordi meu travesseiro.
Em especial a atriz Ellen Burstyn, que foi indicada ao Oscar de melhor atriz, me impressionou muito, de um jeito que eu não me conformo com o fato dela ter perdido o Oscar para a Julia Roberts. Ela entrou completamente na personagem, interpretou a loucura de um jeito único, completamente surpreendente. Se vocês quiserem saber o que é uma interpretação de verdade, o assistam.
Além do roteiro totalmente envolvente, a qualidade técnica do filme me chamou muita atenção. Réquiem para um sonho é um filme que não tem absolutamente nada de comum. Os cortes são muitos e são muito rápidos. Os efeitos de divisão de tela, e mais vários efeitos “diferentes” que eu não me lembro de ter visto em outros filmes são outros fatores que me impressionarem. A trilha sonora é outra que eu achei excelente e muito envolvente. As músicas de fundo parecem representar o que as personagens estão sentindo no momento.
É completamente real, e talvez por isso que seja forte. Sem finais felizes, sem segundas chances, sem perdas de tempo com lições de moral. Ele retrata a realidade como ela é. E a realidade é que situações como essas não se tratam só das drogas. Os lares já estavam quebrados. Todos eles já tinham uma certa falta de estrutura emocional.
É isso que o filme retrata, quatro viciados que reagem de maneiras diferentes aos seus vícios na sua realidade mais dura: Uma senhora solitária que vive de assistir programas sem fundamento na televisão, e torna disso sua vida e suas metas, acima de tudo, que é levada á loucura por drogas lícitas. Um jovem apaixonado e com um único objetivo de ter um próprio negócio e ficar rico que entra no mundo das drogas apenas para conseguir dinheiro e acaba se viciando. Uma jovem que entra no esquema apenas para ajudar o namorado, mas acaba se tornando dependente física e química das drogas a ponto de fazer qualquer coisa para consegui-las, e isso se torna sua alegria. Um jovem negro que sofre racismo a ponto de ser o único dos traficantes a ser perseguido pela polícia, que só tinha o sonho de ser “alguém”.
O que eles tem em comum? O sonho.
E todos eles insistem em negar que são viciados.
Réquiem é uma palavra do latim que significa repouso, no sentido de morte.
Por Macbeth
Assunto de meninas (Lost and delirious)
sábado, 2 de janeiro de 2010
Uma prova de amor (My sister's keeper)
Você gosta de romance? Drama? Gosta de chorar assistindo um filme? Assista a esse, então. E mesmo você que não é muito afim de filme assim, devia tentar. Uma jovem que convive com o câncer desde que foi diagnosticado, aos cinco anos, possui uma família equilibrada toda a sua volta. Sua mãe e tia passam o dia em casa tomando cuidado para que nada comprometa a saúde frágil de Kate. Nada mesmo. A casa é limpa o dia inteiro, a alimentação é regulada... Tudo para manter a jovem bem. O problema é quando a irmã mais jovem, Anna, que foi concebida apenas para ser compátivel com a irmã doente, resolve não ajudar mais. Ela quer ter direitos sobre o próprio corpo. Quer ter o direito de escolher se quer ou não doar pedaços de si à irmã. É claro que isso mexe com a família inteira, e principalmente com a mãe. Temos flashbacks a todo momento, mostrando como a vida de Kate teve que ser adaptada a sua fragilidade. É claro que há a chave disso tudo, mas eu não vou revelar para não perder a graça, rs. O que importa é ver como uma família pode se desestruturar ao menor sopro, tendo aguentado já tantas coisas antes. Logo no começo Anna começa narrando o que ela é: "Most babies are accidents. Not me. I was engineered. Born to save my sister's life." O que traduzindo para os leigos seria "A maioria dos bebês são um acidente. Eu não. Eu fui planejada. Nasci para salvar a vida da minha irmã". Um tanto quanto triste, não? Confesso que chorei do começo ao fim, cheguei a soluçar. Mas eu sou uma coração de manteiga, talvez não deva ser levada em consideração. Ver o amor, a força e a persistência me comove. Principalmente nessa escala em que o filme mostra. Não é um drama bobo, não é um romance com final triste, nada disso: é a vida. É o que muitas vezes não vemos de dentro da nossa bola de sabão. Se você tem saúde, família e aceita quem é, meus parabéns: você tem sorte. É essa a mensagem que o filme trouxe pra mim. E de forma incrível. Assista, você não vai se arrepender, dou minha palavra.
sexta feira 13 - parte 3 (3D)
Vou postar um comentário bem simples e rápido. Sou fã da série Sexta Feira 13. Comecei a assistir os filmes da franquia aos 2 anos de idade, então pode ser que Jason já faz parte da família rs. Eu tenho esse 3ª filme em VHS, na época que passava na tv, e tive o prazer de comprar em dvd há 2 anos atrás rs. É um dos melhores da série, mas isso infelizmente não quer dizer muita coisa. Se formos analisar bem, todos os filmes (repito, todos) se sustentam apenas nas mortes e no clima de suspense (muito bom, por sinal), porque os roteiros e algumas atuações não são das melhores. Quando o novo filme, que saiu em fevereiro de 2009, foi lançado, fui correndo pra ver no cinema, mas acabei não podendo comprar por causa da censura. Então me lembrei que a Paramount havia relançado quatro filmes da série (Partes 2, 3 (desta vez em 3D), 4, 5 e 6), aproveitando o sucesso do novo filme, e acabei comprando as partes 2 (que eu ainda não tinha em dvd) e a parte 3 (eu já tinha o antigo dvd, mas ele não tinha a versão 3D). Cheguei em casa e fui experimentar a versão 3D e, olha, não é nada animadora.Vou falar primeiro do filme. Começamos com uma espécie de 'reprise' da parte final do segundo filme, e depois de somos apresentados às novas carnes frescas (ops, personagens). A história é sempre a mesma: jovens vão acampar nas redondezas de Crystal Lake e Jason acaba parecendo. Pronto, resumi bem rs. O ponto forte dos filmes da franquia é que todos (exceto Jason vai para o Inferno, Jason X e o novo Sexta-Feira 13) tem um bom clima de suspense e terror, deixando qualquer um que esteja sozinho na floresta, muito amedrontado. E as mortes, também são boas - outro ponto alto. O roteiro é bobo, muito bobo, então nenhum filme da franquia é para se levar a sério.
Vou falar agora do 3D: para a época, devia ser bem legal. Mas agora, mundo em que temos filmes com 3D magnifícios como Avatar, parece que o 3D de Sexta Feira 13 - Parte 3 está muito mais desgastado. Você não se sente confortável assistindo, poucas cenas dão realmente a sensação de terceira dimensão, e você ainda fica com dor de cabeça. Eu só vejo algumas partes, porque é muito melhor ver a versão normal mesmo. Enfim, não aconselho a comprarem a edição 3D, porque além de ser mais cara, a versão normal ainda veio com uma imagem com qualidade inferior a do dvd antigo. Se vocês quiserem apenas conferir, comprem, mas o 3D não vai agradar. Nota: 5,5. Postado por Matth.
I love you, Beth Cooper
Um nerd decide declarar a sua paixão por uma líder de torcida durante seu discurso de formatura, sem pensar nas consequências (e no namorado dela). Depois que ele e o amigo organizam uma ''festa'' e chamam Beth e as amigas, o namorado dela (que é um desses monstros de músculo) os encontra. Dessa fuga em diante, eles saem pra noite no carro de Beth (que é uma péssima motorista, válido lembrar), se metem em confusão, se conhecem, brigam, fazem as pazes. É o tipo de filme que te faz sentir vergonha alheia pelas idiotices que o protagonista faz, e talvez o 3º que vejo em que a Hayden Panettiere interpreta uma líder de torcida...mas, é muito bom.
Postado por Zoe
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Máscara da Ilusão (Mirrormask)
tudo por ela
Marcadores: all the boys love mandy lane, tudo por elaMandy Lane é uma garota bonita, sensual... e pura. Isso a faz ser a menina que conquista todos os garotos, aquela que é intocável por todos. O filme já começa mostrando o sucesso que a mesma faz no colégio, chamando a atenção de todos quando passa pelo corredor. A história é a seguinte (e mais simples possível): um grupo de garotos faz meio que uma aposta para ver quem conseguirá, primeiro, ficar com Mandy. O grupo resolve então convidá-la para passar um fim de semana em uma fazenda de um deles, e então a garota aceita. Na viagem, estão presentes os jovens mais idiotas e burros possíveis. Alguns garotos e garotas vão. Interessante notar que o roteiro se sustenta, inicialmente, não pelo terror - mas pela comédia e erotismo (tudo bem, posso estar exagerando um pouco rs). Cenas tão idiotas, como a de uma menina masturbando um menino no carro, enquanto seus amigos estão na frente, conversas sobre depilação íntima (!!), sexo oral e, enfim, tudo relacionado a intimidade e ao sexo. Se vão mostrar isso, pelo menos mostrem bem como em outros filmes, como todos os 11 filmes da franquia cinematográfica Sexta-Feira 13, que tem como parte do objetivo mostrar jovens idiotas, na maioria das cenas estando nus e fazendo sexo. Mas, não, nem isso os garotos de Mandy Lane conseguem fazer. Enfim, continuando... Quando anoitece, alguns assassinatos começam a acontecer, deixando os jovens com muito medo e espalhando terror pela fazenda. O filme não consegue ser bom nem em mortes, tendo as mais simples e fracassadas possíveis. O roteiro é tão fracassado que, se você prestar atenção durante todo o filme, notará uma certa troca de olhares de alguns jovens. Uma troca muito suspeita, por sinal, que pode entregar quem é o assasino. Um-a-um vai morrendo e, até que no final, o roteirista tenta (repito: só tenta) dar uma incrível surpresa. Qual delas? Duas, por sinal. Se você não quer spoiler, não prossiga, se quiser... Não é apenas um assassino, e sim dois: Mandy (!!) e seu amigo, o que ela larga no começo do filme. . Enfim, Tudo por Ela é mais um fiasco do terror, tentando mostrar que para se fazer terror hoje em dia, basta pegar rostinhos bonitos e roteiristas e diretos picaretas, para então apresentar um novo ícone do terror. Pena que não aconteceu isso com Tudo por Ela, que deixou o talento da minha Amber Heard bem para baixo. Nota: 1,0 [Postado por Matth]